sexta-feira, 6 de agosto de 2010

talento e resistencia

Público jovem para ouvir James Morrison


Foi com "You give me something" e "Wonderful world", singles do disco de estreia, "Undiscovered" (2006), que James Morrison terminou o concerto na Herdade da Casa Branca.

foto JOANA BOURGARD/JN
Público jovem para ouvir James Morrison

Na primeira fila frente ao palco, um público jovem, e feminino, aplaudia os sucessos do cantor britânico, que de guitarra punho não se poupava em puxar pela voz.

Quando Morrison entrou em palco, às 21.10 horas, já se encontrava mais gente no recinto do que ontem à mesma hora. Guardar as pernas para Jamiroquai ou Orelha Negra, que só actuam ao final da noite, parece ser opção para muitos, que assistiram sentados ao concerto do britânico.

foto JOANA BOURGARD/JN
Público jovem para ouvir James Morrison

Os Expensive Soul abriram hoje o palco TMN com a sua mescla de soul, funk e reggae . A banda conseguiu uma boa plateia, tendo em conta a hora, gerando boas vibrações ao som de “O amor é mágico” ou “Eu não sei”. De Leça da Palmeira para o sudoeste alentejano, sentiram-se em casa: “Isto é mesmo a nossa praia, Sudoeste!”.

Reggae tem público fiel no Sudoeste

Se de edição para edição o público parece dar cada vez menos atenção aos concertos, no Palco Positive Vibes o reggae inverte a tendência.

Os dias passam, as bandas mudam, o som renova-se, mas o público mantém-se por lá, fiel, de braços no ar, corpos soltos e com “muita paz de espírito”, como afirma Bruno Raimundo, de 19 anos, um dos fiéis do Positive Vibes, que experimenta pela primeira vez o Sudoeste.

Jessica Castelo já vem há quatro anos e nunca arreda pé deste palco. Para ela isto é o Sudoeste. Ao pescoço traz o “Lion of Judah”, símbolo da força e bondade adoptado por quem perfilha a onda reggae. “Sentimos uma grande paz aqui, isto é como uma família”, dizem ambos, satisfeitos com o ambiente único que todas as noites se cria neste palco.

Este espírito inerente ao reggae vai ao encontro do que muitos procuram neste festival, onde o sol, a praia e a descontracção compõem o cenário.



Santander é o banco mais resistente em Portugal

17h47m

O Santander Totta é o banco mais sólido entre as instuições que foram submetidas aos testes de resistência em Portugal. O BES é mais resistente do que a sua 'holding', segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

O Santander Totta ficou com um rácio Tier 1 de 13% em caso de "cenário adverso com choque adicional de risco soberano em 31 de Dezembro de 2011", enquanto o rácio atribuído ao BES foi de 7,5%, acima dos 6% exigidos pelo Banco de Portugal (BdP) para considerar a instituição financeira resistente.

Com estes resultados, e tendo em conta os resultados já divulgados a 23 de Julho pelo Comité Europeu de Supervisores Bancários, o Santander Totta é o banco mais resistente dos analisados, seguido do BPI, BCP e Caixa Geral de depósitos, com rácios de 10,2%, 8,4% e 8,2%, respectivamente, ficando o BES na última posição.

Ainda antes da divulgação destes resultados, o presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou à Agência Lusa, esta manhã, que o banco foi penalizado pelos critérios usados nos testes de resistência à banca, acrescentando que a sua instituição financeira iria ficar melhor classificada quando forem alterados alguns dos critérios.

A 23 de Julho, o Comité de Supervisores Bancários Europeu divulgou que sete bancos chumbaram nos testes de resistência feitos a 91 instituições financeiras da zona euro.

Tanto a 'holding' que controla o BES - a Espírito Santos Financial Group (ESFG) - como o espanhol Santander passaram nos testes em que, aliás, nenhum banco português chumbou.

No entanto, o Santander Totta (detido pelo Santander) e o BES pediram ao Banco de Portugal que fossem avaliados em separado, cujos resultados foram conhecidos hoje.

Resultados dos testes de stress:

Santander Totta - 13%
BPI - 10,2%
BCP - 8,4%
CGD - 8,2%
BES - 7,5%
ESFG - 6,9%

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