terça-feira, 3 de agosto de 2010

a incapacidade ou incompetencia

Robôs de desminagem no dispositivo de segurança do Mundial 2014


A polícia brasileira apresentou, na segunda-feira, mini-veículos robotizados telecomandados como parte do seu dispositivo de segurança para o Mundial de Futebol de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, a disputar no Rio de Janeiro.

Os mini-veículos, que permitem desactivar engenhos explosivos, foram um dos vários equipamentos apresentados pelas autoridades.

Os robots telecomandados podem desactivar ou destruir explosivos e estão também equipados com um canhão de água.

Adauto Zago, um responsável da polícia brasileira, garantiu que "cada uma das 12 cidades que recebem jogos do Mundial disporá de uma unidade equipada com o que de mais moderno se faz no domínio da desminagem".

A segurança é uma das maiores preocupações do Brasil antes da realização do Mundial e dos Jogos Olímpicos, nomeadamente no Rio de Janeiro, onde a violência é um problema constante.


Espectador passa a pagar óculos 3D


ISABEL PEIXOTO

As distribuidoras cinematográficas deixaram de oferecer os óculos para os filmes 3D, o que significa que, na generalidade dos casos, o espectador passou a assumir esse encargo. Com duas vantagens: o material é reutilizável e não é caro.

De início, os óculos descartáveis eram oferecidos pelas distribuidoras. Depois, as salas de cinema passaram a ter de comparticipá-los. Agora, o material não é de borla, e o custo faz-se repercutir no consumidor final, que é quem vê o filme. Por regra, um par de óculos custa 50 cêntimos e pode ser utilizado as vezes que se quiser, desde que seja guardado nas devidas condições.

Este é mais um custo a ter em conta por quem vai ver um filme 3D, já de si sujeito a uma espécie de taxa devido às alterações tecnológicas, a nível de películas e de salas, que foi necessário introduzir. Em primeiro lugar, devido à passagem dos filmes a sistema digital (tecnologia comum aos filmes a duas dimensões); depois, pela necessidade de aquisição de um filtro exclusivo para os filmes a três dimensões. O custo de toda esta tecnologia varia entre 1,5 e 2 euros sobre o preço de um bilhete normal.

Agora, o espectador tem de contar com o preço dos óculos, excepto nos casos em que, por questões técnicas, o equipamento é devolvido no final da sessão. É o que se passa, por exemplo, na sala Nun?Álvares - é nos óculos que se encontra o receptor 3D. Neste cinema do Porto, a situação vai manter-se como até aqui.

Em Julho houve oferta

Depois da campanha promocional durante o mês de Julho, aquando da chegada de “Shrek - para sempre!”, os cinemas ZON Lusomundo estão a cobrar 50 cêntimos desde o início de Agosto. Nestas salas, os filmes 3D têm o referido acréscimo de 2 euros devido ao investimento tecnológico.

Iguais preços são os que vigoram nos cinemas Castello Lopes se o sistema de projecção for o “real D”, cujos óculos são descartáveis. Se o sistema for o “expand”, em que os óculos são activados pelo écrã e têm de ser entregues à saída, então aí não há lugar ao pagamento dos 50 cêntimos extra.

UCI baixou a taxa

Já nos multiplex da UCI, desde Julho que se paga 1 euro pelos óculos. Mas, em contrapartida, a taxa específica dos filmes 3D baixou de 2 para 1,5 euros. Ou seja, quem não tiver óculos paga 8 euros pelo bilhete e quem tiver paga 7 euros.

Resumindo, os óculos descartáveis pagam-se, mas não se gastam com o uso. Por isso, dois conselhos aqui ficam, para o espectador não estar sempre a repetir o investimento: o melhor é não danificar os óculos e, claro está, lembrar-se de os levar da próxima vez que for ver um filme a três dimensões. E este ano haverá muitos.



Corticeira Amorim alcança lucro de mais de 11 milhões de euros


A Corticeira Amorim alcançou um lucro de 11,6 milhões de euros no primeiro semestre do ano, recuperando dos 3,49 milhões de euros de prejuízo registados em igual período do ano passado.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a corticeira explica que a contribuir para este resultado estiveram essencialmente os meses de Abril a Junho, período durante o qual se observou um "crescimento exponencial" do resultado líquido (7,31 milhões de euros).

"Esta evolução extremamente favorável justifica-se, em grande parte, com um crescimento significativo das vendas para os 232,10 milhões de euros, um valor 9,2% acima dos 212,47 milhões registados no primeiro semestre de 2009", refere.

De acordo com a Corticeira Amorim, embora todas as unidades de negócios tenham registado um crescimento de vendas, a unidade Rolhas - a mais importante do universo da empresa -- desempenhou "um papel determinante" na evolução das vendas totais.

Nesta unidade, as vendas até Junho apresentaram uma subida de 11,5%, estimando-se que cerca de metade do crescimento registado no primeiro semestre terá sido determinado por um efeito de reposição de 'stocks'.

O EBITDA (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) corrente atingiu por sua vez os 33,52 milhões de euros, contra os 14,65 milhões de euros conseguidos em igual período de 2009.

A dívida remunerada líquida, por sua vez, diminuiu 36 por cento para 119 milhões de euros, seguindo um "objectivo estratégico" da empresa que destaca ter conseguido já em dois anos reduzir "para menos de metade" o valor da dívida.

Durante o semestre, a autonomia financeira da Corticeira Amorim também registou uma melhoria, passando de 44,2% para 44,9%.

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