quinta-feira, 22 de julho de 2010

maradona

como diz o panico ,perder e humano ,perder de 4 e hermano

Argentina perder é mais emocionante que ganhar a copa.


Carlos Alberto Parreira foi pressionado pela imprensa na Copa da Alemanha de 2006 para montar o chamado “Quadrado Mágico”, com Kaká, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Adriano. Como todos lembramos, aquele ataque tão badalado fracassou.

Na Copa do Mundo da África, o técnico Dunga não quer correr o mesmo risco, por isso montou o seu próprio “Quadrado Mágico”, mas priorizando a defesa.

Julio Cesar, Lucio, Juan, Maicon e Gilberto, formam a muralha que dificilmente é vazada. Isso mostra a mentalidade do nosso técnico, uma seleção que sofra poucos gols, mas que também marque poucos.




O técnico da Argentina, Diego Maradona, mais uma vez se superou em suas exigências e declarações.

Após pedir para que fosse instalado um banheiro de R$ 2 mil em seu apartamento na concentração argentina na África do Sul, o comandante agora fez uma promessa ridícula:

“Se ganharmos o Mundial, eu fico nu no Obelisco”, referindo-se a um monumento localizado na maior avenida da capital argentina.

Depois de abrir a boca, que não custou R$ 2 mil, o técnico voltou a si e melhorou a qualidade de suas declarações ao se referir ao boato de que Messi, morador da Espanha desde os 13 anos de idade, não saberia cantar o hino nacional:

“Messi sabe cantar o hino perfeitamente. O hino é o melhor aquecimento que um jogador pode ter durante uma partida. No momento em que se canta, vem à memória que é preciso lutar pela camisa, pela família que te assiste em casa, por todos os argentinos que representamos. Todos nós entendemos isso”.

Como jogador de futebol, Maradona foi um dos maiores craques do mundo. Como técnico da seleção argentina ele deixa muito a desejar, classificou a Argentina no último minuto e ainda é visto com desconfiança pelo seu povo.

Diego se concentra mais em declarações polêmicas, exigências absurdas e atitudes descabidas do que na verdadeira função de seu cargo, treinar a seleção da Argentina.

Vestindo a camisa verde e amarela, agradeço ao Diego Maradona por todas as suas imbecilidades, tanto dentro quanto fora das quatro linhas.



A vida realmente dá voltas e no futebol não é diferente.

Há quem diga, que quando o atacante Neymar tinha 15 anos, foi oferecido por seu empresário Wagner Ribeiro à Traffic, hoje parceira do Palmeiras.

Porém, o presidente J. Hawilla não quis contratá-lo, pois o garoto era muito ‘firuleiro’.

Com a negativa, o pai de Neymar, que era dono de 40% de seus direitos federativos, então optou por negociar com o Grupo Sonda por R$ 4 milhões.

Que mundo cruel…

Hoje, caso negocie o santista, a empresa de Delcir Sonda lucrará 10 vezes mais.

J. Hawilla deve realmente se arrepender profundamente, mas também como poderia imaginar que o garoto poderia se valorizar?

Fato é às vezes estes mesmos empresários se iludem com tantos outros jogadores, que acabam não vingando, e deixam passar talentos que precisam apenas ser lapidados.

Mário Jorge Lobo Zagallo adotou o mesmo humor de Diego Armando Maradona para ironizar uma declaração do treinador da seleção argentina . Em entrevista ao site do jornal O Estado de S. Paulo, o Velho Lobo achou graça da promessa do rival de correr pelado ao redor do Obelisco de Buenos Aires se levar a sua equipe à conquista da Copa do Mundo . "Se perder, ele vai sentar onde? No Obelisco

Os dois comandantes lutam para igualar o feito de Zagallo e Beckenbauer Mais do que duelos dentro das quatro linhas. A Copa do Mundo promete um show de estratégia e inteligência dentro da área técnica, quando grandes treinadores do futebol mundial se encontram em busca da taça mais almejada do mundo do futebol. Destaque para dois treinadores, que podem repetir o feito de Zagallo e Beckenbauer

frases que ficam

2002

“É incrível poder elogiar um guarda-redes do Brasil pela primeira vez na história"
Pelé, sobre as exibições de Marcos (Palmeiras)

"Quero fazer algo brilhante neste Mundial, mas quando olho para os meus companheiros não vejo a mesma determinação"
O avançado francês Trezeguet, após a derrota na estreia (1-0 com Senegal)

"A FIFA está a enganar toda a gente"
Fernando Morientes, avançado espanhol, depois de lhe terem anulado um golo limpo, frente à anfitriã Coreia do Sul, nos quartos-de-final

1998

“Não fui eu que dispensei Romário, mas fazer o quê? Ele pensa que é Deus! "
Zico, adjunto de Zagalo, em resposta ao avançado brasileiro, dispensado antes do Mundial, por lesão

"Romário estará em campo na estréia do Brasil"
Lídio Toledo, médico da selecção brasileiro, seis dias antes de o avançado ser efectivamente dispensado dos trabalhos

"Olhei para o árbitro [o dinamarquês Kim Milton Nielsen], percebi que ele estava desatento e dei um toque no Beckham. Qual criança, ele respondeu-me! Fiquei feliz da vida"
Diego Simeone, médio argentino, conta como provocou o inglês, nos oitavos-de-final

"Era preciso cair pela esquerda, onde o lateral era improvisado, aquele Cocó, quer dizer, Cocu"
Zagalo, seleccionador brasileiro, sobre o ataque brasileiro com a Holanda, nas meias-finais

1994

“Deus estava do nosso lado, mas o árbitro era francês”
Hristo Stoitchkov, avançado da Bulgária, culpa juiz pela derrota com a Itália, nas meias-finais

"Cometi um erro e sou agora um ex-jogador"
Diego Maradona, sobre a suspensão depois de ter acusado positivo num controlo anti-doping

"Nós só não marcámos golo porque não marcámos"
Pelé, a comentar o 0-0 com a Suécia, ao intervalo, nas meias-finais

"Este foi o Mundial do Romário. Eu disse, eu cumpri. Sou tetra e o melhor do mundo. Eu falo e faço. Disse isso para calar muitos críticos"
Desabafo do brasileiro Romário, eleito o melhor jogador do Mundial

"O penalty falhado? Se calhar, a bola foi para o Ayrton Senna"
Roberto Baggio, sobre a grande penalidade falhada na final com o Brasil

1990

"Pode anotar aí: foi o meu primeiro e último Mundial"
Romário, na chegada ao Brasil, depois da eliminação aos pés da Argentina, nos oitavos-de-final

"O Brasil merecia ganhar, mas o futebol é assim mesmo."
Diego Maradona, na conferência de imprensa do Argentina-Brasil (1-0), para os oitavos-de-fina

"Actualmente, o futebol é um jogo simples: são 11 contra 11 e a Alemanha ganha sempre"
O avançado inglês Gary Lineker, depois de ter sido eliminado pelos alemães nas meias-finais

"Rijkaard cuspiu-me três vezes. É um porco que gosta de confusão"
Rudi Völler, avançado alemão, a respeito das cuspidelas do holandês

"Estava no meio da confusão quando ouvi Völler chamar preto nojento ao Rijkaard"
Marco van Basten, avançado holandês, contra-argumenta

"Não deixa de ter graça que a Itália peça agora ajuda ao público de Nápoles, quando os napolitanos não são considerados italianos durante os restantes 364 dias do ano"
Diego Maradona antes da meia-final entre Itália e Argentina, em Nápoles, “casa” de El Pibe

1986

"Não, vai lá, bate lá"
Sócrates, marcador oficial de penaltis, fala para Zico, instantes antes da grande penalidade com a França aos 75 minutos. Bats defendeu o remate de Zico e a França eliminou o Brasil nos penáltis. Neste desempate, Zico marcou e Sócrates permitiu a defesa de Bats

"A minha geração não nasceu para ser campeã do mundo"
O brasileiro Zico na sequência da eliminação nos quartos-de-final, frente à França

“Se o Mundial fosse disputado anualmente entre 1982 e 1986, a França ganharia duas ou três vezes."
Michel Platini, a respeito do azar francês de encontrar a RFA nas meias-finais em 1982 e

“Fiz o golo com a cabeça e a mão de Deus"
Reacção do argentino sobre o seu primeiro golo com a Inglaterra, nos quartos-de-final

“Se não fosse um jogo tão importante, eu até aplaudiria aquele lance, mas... Não se pode marcar um golo assim"
O avançado inglês Gary Lineker sobre o magnífico golo de Maradona, em que o argentino ultrapassou seis adversários

"A RFA perde um jogo de 10 em 10 anos. São irritantes... Bem, o Real Madrid também é assim"
Hugo Sánchez, avançado mexicano do Real Madrid, depois de ter sido eliminado pela RFA nos penáltis

"Já conhecemos Portugal e posso dizer, com toda a certeza, que vamos marcar ao Bento, um dos melhores guarda-redes que já vi, apesar de baixo... É o Damas? Bem, tanto faz! Marcaremos na mesma"
Boniek, avançado polaco, que desconhecia a lesão do titular de Portugal antes do jogo para a fase de grupos

"Maradona é muito bom mas nós temos o Cha Bum-kun"
Seleccionador sul-coreano antes do jogo com a Argentina, para a fase de grupos

1982

“Espero persuadi-los a comer pelo menos um pouco antes do jogo"
Carlos Alberto Parreira, seleccionador brasileiro do Kuwait, sobre as dificuldades de dirigir o Kuwait, cujos atletas, muçulmanos, estavam em pleno Ramadão durante o Mundial

“Não era o nosso dia. Se marcássemos quatro golos, a Itália marcaria cinco. Não conseguimos manter o empate nem por cinco minutos"
Zico após a derrota com a Itália (3-2) que eliminou o Brasil

1978

“Eu felicito o meu colega Coutinho pelo seu título de campeão moral e desejaria, também, que ele me felicitasse por meu título real"
César Luís Menotti, seleccionador argentino, após a conquista do título mundial

“Eu já perdi irmãos e irmãs e sempre soube reagir com tranquilidade. Perder também faz bem. O Brasil já venceu três Mundiais, portanto até poderia perder esta?"
João Havelange, então presidente da Fifa, após o Brasil ser eliminado da final à conta de uma suspeita goleada da anfitriã Argentina sobre o Peru (6-0)

"Caímos de pé"
Quiroga, guarda-redes do Peru, nascido na Argentina, após sofrer 6 golos da Argentina, que eliminaram o Brasil da final

1974

"A Holanda é boa, mas não tem tradição em Mundiais e isso pesa. Já estou a pensar na final com a RFA"
Zagalo, seleccionador brasileiro, antes do jogo. A Holanda ganhou ao Brasil por 2-0 e qualificou-se para a final... com a RFA

1970

“Podem preparar o champanhe."
Sandro Mazzola, avançador italiano, antes da final, ganha pelo Brasil por inequívoco 4-1

"Parecia um helicóptero em sua mágica capacidade de permanecer no ar o tempo que quisesse."
Fachetti, zagueiro italiano, sobre Pele

1966

“Não trocamos camisolas com animais"
Justificação de Alf Ramsey, seleccionador da Inglaterra, para a proibição dos jogadores trocarem de camisolas com os argentinos, depois da vitória por 1-0 nos quartos-de-final

"Atiraram-me latas de cerveja, mas eu não gosto de cerveja inglesa"
Rattín, capitão da Argentina, expulso no jogo com a Inglaterra, para os quartos-de-final

1962

“De que planeta veio Garrincha?"
Manchete do jornal chileno "El Mercurio" sobre o “Anjo das Pernas Tortas” brasileiro

"Foi um pontapezinho de amizade"
Garrincha, depois de ter sido expulso nas meias-finais com o Chile, por pontapear o lateral Eladio Rojas

1958

“A selecção brasileira era tão boa que eu temi começar a torcer por ela"
George Raynor, seleccionador da Suécia, adversária do Brasil na final

"Após o quinto golo, eu queria era aplaudir"
Sigge Parling, defesa sueco que marcou Pelé na final

"Se marcássemos Pelé, Garrincha escapava e vice-versa. Se marcássemos os dois, apareceria o Vavá e o golo era dele. Eram são infernais"
Just Fontaine, avançado francês, sobre o carrosel brasileiro, que eliminou a França nas meias-finais (5-2)

1954

"Fui eu que empatei aquele jogo. Sou descendente de húngaros e odeio os russos desde a invasão soviética na Hungria em 1946."
João Etzel Filho, árbitro brasileiro que apitou o extraordinário empate (4-4) da Colômbia com a Rússia, que ganhava por 4 a 1

1950

“Não gostei de ver aqueles 200 mil adeptos tristes; não gostei de ver o Rio às escuras e sem carnaval. Mas é a vida. Era campeão e não sentia uma total alegria pelo feito"
Obdulio Varela, capitão do Uruguai, após o surpreendente título celeste no Maracanã, frente ao Brasil

"O silêncio após o nosso golo foi terrível. O estádio estava morto, e eu pensei: o Brasil não vai ganhar"
Máspoli, guarda-redes do Uruguai, sobre o golo do empate na final

1938

“Vi os suplentes do Brasil com a Checoslováquia e não queria jogar com os titulares"
Aldo Olivieri, guarda-redes da Itália, na antevisão da meia-final, ganha pelos italianos por 2-1

1934

"Como teria sido terrível perder a final... e como é belo o futebol e a vida quando se ganha"
Vittorio Pozzo, seleccionador italiano, depois de garantir o título mundial em casa, com Benito Mussolini nas bancadas

1930

“Vitória ou morte"
Grito dos adeptos argentinos que chegavam a Montevideo para acompanhar a decisão do Mundial


A Copa do Mundo da África do Sul não será lembrada apenas pelos lances dentro de campo. Os personagens do Mundial também demonstraram ter a língua afiada e deram um espetáculo com declarações polêmicas, previsões furadas e desabafos emocionados. A seguir, o Terra destaca as melhores frases da Copa.

"MARADONAS": as entrevistas de Diego Maradona foram um show à parte. O técnico da Argentina viveu uma relação de amor e ódio com a imprensa no Mundial, trocou farpas com rivais e não esqueceu seus desafetos. Confira:

"Eu gosto de mulheres. Estou com uma mulher de 31 anos, loira, muito bonita. Não fala isso, se não vão achar que quebro a munheca e não é assim. É um agradecimento pelo trabalho realizado, nada mais que isso".
Ao ser perguntado sobre seu jeito carinhoso de lidar com seus atletas, com beijos e abraços.

"É uma equipe boa, até merece respeito, mas vamos ganhar este jogo".
Maradona avisou que a Argentina venceria a Coreia do Sul antes do jogo e mostrou que estava certo: seu time goleou por 4 a 1.

"Os mesmos jornalistas que disseram aquelas barbaridades nos devem desculpas. Estamos fazendo nosso dever, que sempre fizemos. Aqui não houve um antes e depois. Estes mesmos jogadores estavam nas Eliminatórias. Me encantaria se vocês pedissem desculpas".
Desabafo após a antes criticada Argentina se classificar com 100% de aproveitamento às oitavas de final.

"A Espanha não ataca. Só toca de lado".
Maradona criticou o desempenho da seleção europeia logo após a primeira fase. Definitivamente, não esperava que os comandados de Vicente del Bosque alcançassem o título.

"É um traidor da pátria".
Sobre Ricardo Lavolpe, treinador argentino que é ídolo no México e não escondeu a torcida pelo país da América do Norte nas oitavas de final da Copa (os argentinos venceriam por 3 a 1).

"Ela primeiro. Deixem ela perguntar. (...) Não quer fazer outra pergunta? Quando vamos sair eu e você?".
"Cantando" diante de dezenas de jornalistas do mundo todo uma repórter que se mostrava ansiosa para fazer uma indagação.

"As fotos que a Fifa fez de mim ficaram muito ruins. Estive lá por quatro horas e o resultado foi péssimo. Não dá para trocar?".
Reclamando com um repórter da Fifa sobre a qualidade das fotos publicadas no site oficial da entidade.

"O Pelé que volte ao museu. Agora você sabe como são os franceses. Platini é francês. Eles se acham superiores".
Maradona não escondeu seu ódio ao ser perguntado sobre as críticas dos dois ex-jogadores quanto ao seu trabalho como técnico. Depois, disse estar arrependido, mas só se desculpou com Platini.

"Não temos tempo para pensar nele. Os meninos estão esperando ir para campo e terem a possibilidade de revanche. Nós vamos ganhar deles e por isso ele está nervoso. O que acontece Schweinsteiger, está nervoso?"
O técnico argentino não perdoou o alemão Bastian Schweinsteiger, que reclamou da catimba argentina antes mesmo do duelo entre as duas equipes pelas quartas de final. No fim, porém, os germânicos levaram a melhor e golearam por 4 a 0, eliminando os sul-americanos pela segunda Copa seguida.

"Isto foi como um soco de Muhammad Ali. Não tenho mais forças para nada".
Com os olhos marejados, após a derrota sofrida contra a Alemanha.

PROMESSAS E PREVISÕES

"Conseguimos controlar o Brasil, tanto pelas pontas como pelo meio. Não vencemos, mas ganhamos confiança. Acredito que nas próximas duas partidas podemos nos dar bem".
De Kim Jong Hun, técnico da Coreia do Norte, empolgado após dar trabalho ao Brasil na estreia e perder por 2 a 1. Nos dois jogos seguidos, no entando, os asiáticos levaram de 7 de Portugal e mais 3 da Costa do Marfim.

"Eu mantenho minha promessa de marcar um gol por jogo. Em nosso grupo, Brasil e Coreia do Norte vão se classificar".
De Jong Tae-Se, atacante da Coreia do Norte. O jogador passou em branco e sua seleção terminou a Copa em último, com três derrotas em três jogos.

"Acho que veremos Brasil e Argentina na final, mas é preciso ficar de olho no Uruguai, que é uma equipe forte".
De Carlos Alberto Parreira, técnico da África do Sul. O treinador só acertou a parte do Uruguai, que surpreendeu e foi semifinalista. Brasil e Argentina caíram nas quartas de final.

"Não temos uma estrela como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi ou Wayne Rooney. E é verdade que não podemos jogar como os brasileiros, os espanhóis ou os portugueses. No entanto, ninguém defende como nós".
De Fabio Cannavaro, zagueiro da Itália. A sua seleção, então atual campeã mundial, mostrou que não tinha uma estrela e nem uma sólida defesa: conseguiu ficar na lanterna em um grupo formado por Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia.

Os gols são como o ketchup: quando aparecem vêm todos de uma vez".
De Cristiano Ronaldo, meia-atacante de Portugal, minimizando seu jejum de gols pela seleção. O astro, porém, marcou apenas uma vez na Copa (meio sem querer, contra a fraca Coreia do Norte), e não evitou a queda lusa nas oitavas de final.

"A melhor forma de defender menos é atacar. Isso significa possuir a bola e deixar o adversário distante de sua área. Dentro da lógica, tentaremos atacar".
De Marcelo Bielsa, técnico do Chile, antes do duelo pelas oitavas de final contra o Brasil. O treinador cumpriu a promessa e manteve o time ofensivo. Mas perdeu por 3 a 0.

"O Elano está muito bem, treinou bem. Era uma questão só de mais segurança, de ele poder participar ativamente e dividir a bola. Ele ainda tinha uma certa preocupação, mas não vejo problema para a partida de sexta-feira".
De José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira, apostando na presença de Elano na partida das quartas de final contra a Holanda. Dias depois, contudo, o médico anunciou que a lesão era mais grave do que o esperado. Sem o meia, o Brasil perdeu por 2 a 1 e se despediu da Copa.

"A Alemanha tem uma clara vantagem sobre a Espanha, que não exibe a mesma forma que tinha quando conquistou a Eurocopa de 2008".
De Franz Beckenbauer, maior ídolo do futebol germânico. A Espanha pode não ter mostrado a forma da Euro, mas jogou o suficiente para vencer a Alemanha por 1 a 0 na semifinal.

POLÊMICAS

"É terrível para os jogadores e goleiros. Em determinadas situações, essa bola é impossível de se controlar. É difícil também nos chutes a gol, como agora é evidente. Repito: jamais vi uma bola tão ruim".
As críticas em relação à Jabulani, comuns durante a preparação das seleções, continuaram durante a Copa. A declaração acima, por exemplo, é de Fabio Capello, insinuando que a bola foi a culpada pelo frango histórico do goleiro inglês Green no duelo contra os Estados Unidos.

"Não foi uma mão de Deus. Foi uma mão involuntária. O que vale mais foi a pintura do gol".
De Luís Fabiano, atacante da Seleção Brasileira, explicando seu controverso gol contra a Costa do Marfim, na primeira fase.

"Sim, faço o trabalho sujo. Um time de futebol não pode ser formado por onze bailarinas".
De Mark Van Bommel, volante holandês, ao ser questionado sobre sua função na equipe.

"Os meus críticos deviam calar a boca e me respeitar, pois jogar as quartas de final do Mundial não é o mesmo que ganhar o título".
De Samuel Eto'o, atacante de Camarões, rebatendo as críticas de Roger Milla, outro ídolo do futebol do país, que o acusou de não se esforçar o suficiente pela seleção. Esforçado ou não, o jogador da Inter de Milão não evitou a queda camaronesa logo na primeira fase (Milla chegou às quartas em 1990).

"Vá tomar no..., sujo filho da p.".
Segundo o tradicional jornal L'Equipe, estes foram os xingamentos do atacante Nicolas Anelka ao técnico Raymond Domenech ao ser substituído na derrota francesa para o México.

"Eles não querem treinar, é um escândalo. Estou me demitindo, estou deixando a Federação. Eu não tenho mais nada a fazer aqui, estou voltando para Paris".
De Jean-Louis Valentin, gerente do time francês e diretor da federação francesa, deixando o cargo após o boicote dos jogadores a um treino por conta do corte de Anelka por indisciplina.

"Lamento muito o que aconteceu. Ele não quis me cumprimentar. Eu não entendi quase nada do que ele me falou, só que eu teria ofendido a equipe dele. Eu não me lembro de ter dito nada contra a França, pelo contrário, só fiz elogios. Quando ouço que ele não é muito querido lá na França, há razões suficientes para isso".
De Carlos Alberto Parreira, técnico da África do Sul, tentando explicar o motivo de o colega Raymond Domenech ter se recusado a cumprimentá-lo após o jogo entre os anfitriões e a França.

"Eu teria sido hipócrita, como todos os que se insultam e continuam sentando-se na mesma mesa para comer. Talvez a minha reação não tenha sido muito elegante, mas eu defendi um dos meus valores, os meus e os da seleção francesa".
De Raymond Domenech, dando sua versão sobre a cena inusitada com Parreira.

"Algum problema? (pausa) Ah tá... Pensei que tinha (sic)".
De Dunga, técnico da Seleção Brasileira na Copa, ao jornalista da TV Globo, Alex Escobar, durante entrevista coletiva após a vitória sobre a Costa do Marfim. O jornalista deu a entender que não concordou com uma resposta do técnico, que se irritou e ainda murmurou xingamentos ao "rival".

"O técnico Dunga, no comando da Seleção há quase quatro anos, não apresenta nas entrevistas comportamento compatível com a imagem de alguém tão vitorioso no esporte. Com frequência usa frases grosseiras e irônicas. Hoje depois de uma vitória incontestável mais uma vez foi assim".
De Tadeu Schmidt, jornalista da Globo, em "editorial" da emissora em resposta ao técnico durante o programaFantástico

"Não pagaria para ver a Seleção Brasileira jogar. É um time como outro qualquer".
De Johan Cruyff, ídolo do futebol holandês, criticando o estilo do Brasil antes do duelo entre as duas seleções.

"Ele deve ter ingresso de graça da Fifa. Por isso ele não paga".
De Dunga, ironizando a declaração do ex-jogador.

"Eu sou um romântico à moda antiga. As pessoas podem pensar que eu tenho cara de mau, mas eu gosto de mandar cartões e flores para a minha mulher e gosto também de receber esses presentes".
De Felipe Melo, volante da Seleção, tentando provar que não é tão durão em entrevista concedida no Dia dos Namorados.

"A expulsão dói muito, mas vi entradas mais duras durante o jogo que não foram punidas desta forma. E não dei soco na cara de ninguém. Ele deu um carrinho e eu acertei ele. Tenho força suficiente para quebrar a perna dele, mas não fui para isso. Assumo minha parcela de culpa e peço desculpas ao torcedor brasileiro".
Do mesmo Felipe Melo, após a derrota para a Holanda nas quartas de final. O jogador foi considerado o responsável pela eliminação por ter sido expulso no segundo tempo do duelo após pisar no atacante Arjen Robben.

"Eu mandei uma mensagem de texto para ele, dizendo que ele é o melhor goleiro da competição".
De Maarten Stekelenburg, goleiro da Holanda, que enviou mensagem SMS para Luis Suarez, seu companheiro uruguaio no Ajax e rival na semifinal da Copa. Na fase anterior, o atacante sul-americano salvou seu país de levar um gol de Gana no último minuto da prorrogação com uma "defesa" em cima da linha.

"Tenham bom senso. Ele não é um herói, é um mero trapaceiro. Que mão de Deus? Foi a mão do demônio".
De Milovan Rajevac, técnico de Gana, sobre a jogada de Suárez que evitou a classificação de sua equipe.

"É só um polvo"
De Carlos Marchena, zagueiro espanhol, minizando de forma sucinta as previsões certeiras do polvo Paul durante o Mundial.

"Fiquei muito incomodado com o que estavam falando e por isso dei o beijo. Fico muito contente por ela, por tudo que ela sofreu nessa Copa do Mundo. Às vezes o futebol é justo e prova que muita gente estava errada".
De Iker Casillas, goleiro da Espanha, desabafando e justificando o beijo que deu na namorada, a jornalista Sara Carbonero, durante entrevista após a final. Sara havia sido acusada por publicações espanholas de distrair o companheiro ao ficar atrás do gol na derrota para a Suíça, na estreia da Espanha no Mundial.

LAMENTAÇÕES/COMEMORAÇÕES

"Não há nada a dizer, a não ser que é uma grande catástrofe. Não esperava a derrota, mas é preciso digerí-la. Quando se sai de uma Eurocopa na primeira fase e depois se cai também na primeira em uma Copa, te dá vontade de deixar o futebol".
De Patrice Evra, capitão francês, inconformado após a derrota para o México e a confirmação de mais um vexame de sua equipe.

"Estou chocado, muito orgulhoso. As pessoas que me conhecem de perto sabe como trabalhamos forte. Queria dizer às pessoas nos assistindo em casa que não terminamos ainda. Estamos vivos".
De Landon Donovan, meia americano, emocionado após marcar no último minuto o gol contra a Argélia, que garantiu a classificação do seu time às oitavas de final da Copa.

"A eliminação foi merecida, veio de times como Eslováquia e Nova Zelândia. É justo voltarmos para casa, pois desiludimos muitas pessoas. Essa é a realidade do futebol italiano. O time é fraco".
De Gianluigi Buffon, goleiro da Itália e um dos remanescentes do título mundial de 2006, após a derrota para a Eslováquia que confirmou a queda precoce dos italianos.

"Quatro anos atrás, nós éramos campeões. Hoje, estamos jogando como bodes".
De Gennaro Gattuso, meio-campista italiano, em outro comentário completamente honesto sobre a campanha terrível do time.

"Tenho muito orgulho de ser japonês, de ter me naturalizado e feito parte desta campanha"
De Tulio Tanaka, zagueiro brasileiro naturalizado japonês, dando entrevista com a voz embargada após a derrota nos pênaltis para o Paraguai, nas oitavas de final.

"É muita tensão, muita angústia. É muito difícil chegar aonde chegamos e ficar perto da derrota. Passam tantas coisas pela cabeça que não há porque não se emocionar".
De Gerardo Martino, técnico do Paraguai, que também não conteve a emoção e deixou o duelo com os japoneses aos prantos, embora tenha saído vitorioso.

"É um momento difícil, duro. Não sei nem (pausa) o que falar e o que pensar. É um momento realmente muito difícil. É uma tristeza... Não tem muito o que dizer. Difícil... É um momento delicado. Acho que ninguém está mais triste do que nós. Cada um desses jogadores aqui fez o que podia. Fizemos... Lutamos, batalhamos".
De Kaká, meia da Seleção, tentando explicar seu sentimento após a derrota para a Holanda.

"A decepção é muito grande, não conseguimos. Nesse instante, não tenho vontade nenhuma de disputar o terceiro lugar".
De Philipp Lahm, capitão alemão, logo após a derrota para a Espanha, pela semifinal. O jogador não entraria em campo na disputa pelo terceiro lugar.

"Misturamos fúria com beleza".
De Vicente del Bosque, técnico da Espanha, citando o apelido da seleção e enaltecendo a equipe após a conquista do título mundial.

TWITTADAS: na primeira Copa após a "explosão" do microblog, o Twitter teve grande destaque. Jogadores e celebridades se misturaram aos torcedores e deram seus pitacos sobre a Copa do Mundo, em alguns casos até em "tempo real", durante a transmissão dos jogos. Confira algumas twittadas:

"#Calabocagalvão"
A hashtag virou fenomêno durante o show de abertura da Copa, alcançou os trending topics e ganhou repercussão internacional.

"O que aconteceu com Ronaldinho? Ele não está jogando pelo Brasil?"
De Serena Williams, tenista número um do mundo, durante a partida de estreia do Brasil contra a Coreia do Norte.

"Ontem o Brasil fez seu melhor jogo na Copa. Infelizmente, a 'Folha de S. Paulo' cometeu um grave erro com o anúncio do Extra, o que é inadmissível. Estou ao lado dos que se indignaram com o anúncio publicado erroneamente pelo jornal".
De Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, mostrando no site a sua revolta com o anúncio publicado pelo jornal que "eliminava" o Brasil da Copa um dia após a vitória sobre o Chile nas oitavas de final.

"O melhor de Deus ainda está por vir. Creiam".
De Felipe Melo, volante da Seleção, um dia antes de enfrentar a Holanda

"Vou conversar com todos no momento certo. Me ouçam antes de julgar. Por enquanto quero descansar com a minha família".
Do mesmo Felipe Melo, após ser recebido com gritos de "vacilão, volta para casa" no desembarque da delegação brasileira no País (a torcida não o perdoou pela expulsão diante dos holandeses).

"Felipe Melo não deve passar as férias no Brasil".
De Ronaldo, atacante do Corinthians, dando um conselho ao volante. O maior artilheiro das Copas foi um dos que acompanhou a Copa de perto pelo Twitter, inclusive mandando mensagens de incentivo aos jogadores da Seleção.

"Queria dizer uma coisa para meu marido: amor, levante a cabeça. Quantos bons jogos? Quantas boas defesas? Você é um guerreiro!"
De Susana Werner, mulher de Júlio César, confortando o goleiro depois de vê-lo chorando após a derrota para a Holanda.

"Sofremos um golpe duro e inesperado. Mas a recepção da torcida foi algo incrível. Obrigado e desculpas".
De Sergio Aguero, atacante da Argentina, comentando a eliminação da seleção e a recepção da torcida em Buenos Aires.




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